segunda-feira, 31 de outubro de 2011
E se fosse com você?
Antes que me julguem ou digam que eu estou defendendo o nosso ex presidente Lula, vou expressar minha opinião da forma que eu achar mais justa. Foda-se se você odeio políticos, foda-se se você é saudável até agora, mas na boa galera, isso não dura pra sempre. Câncer é coisa séria. Tá todo mundo de saco cheio de ouvir que a parada é genética, que se você fuma está disposto, se você come carne também, se você toma chimarrão, se você apenas VIVE. As condições ambientais de hoje em dia são favoráveis para o aparecimento dessa doença, mais a pré-disposição e todo o resto que não é novidade pra ninguém. Claro que eu não concordo com a nossa saúde brasileira, nem com a educação, nem com a roubalheira. Mas cada um se vira como pode e com a grana que tem. Não consigo entender essa maldade toda em volta dessa doença do Lula: várias pessoas julgando o cara por ele estar se tratando num hospital particular, com médicos fodidos e tudo mais. Mas e aí? É essa condição que ele tem, é o que ele pode. Como eu disse, eu não estou contente com a situação da nossa saúde. E acho que a maioria também. Por que em vez de ficarem disseminando porcarias na rede social, as pessoas não vão achar coisas mais úteis pra fazer? Isso é muita falta de trampo, muita maldade, coisa de gente babaca. Eu sou babaca, mas sou sensata. Bora jogar na rede coisas realmente úteis, projetos, idéias.. Tenho certeza que se fosse com vocês, ou com a família de vocês, iam estar calados. Porque na boa memo, quando se aponta um dedo, tem quatro voltados pra você. Paremos com esse julgamentos, ninguém tem essa moral.
Positividade, gente.
Eu não curto política, eu não sou saudável, eu fumo e meu avô e bisavô morreram com câncer de pulmão. Mas nem por isso eu fico banalizando a porra toda que acontece por aí. Vai ver porque eu tenho mais o que fazer, como fumar meu cigarro em paz.
Ninguém está a salvo.
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sexta-feira, 28 de outubro de 2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Dia 297 – 24.10.11 'Sentidos opostos'
O dia começava onde já não era mais dia para mim.
A insônia da noite anterior resolveu se vingar, fazendo-me dormir até as 3 horas da tarde daquele domingo quente e ensolarado. Mas nem o calor do sol aqueceu meu coração que estava frio. Resultado do dia anterior.
Era inexplicável o fato dela não sair da minha cabeça nem nos momentos de brigas familiares, onde, geralmente, minha única preocupação era meus pais. Já faz quase um ano que tudo isso está acontecendo. Que diabos de garota é essa? Por que isso ainda esta acontecendo? Por que ela ainda esta dentro de mim? Por quê?
Ao entardecer, cheguei num ponto onde resolvi buscar novos ares. Procurei garotas, de gosto particular, bonitas, que estivessem interessadas em um simples passeio no parque, no qual eu conseguiria me distrair e, definitivamente, descobrir se um novo alguém seria a solução dos meus problemas. E das minhas dores.
Procurando aqui, procurando ali, resolvi soltar um desabafo, com intenção de anunciar que eu necessitava de alguém. Aquilo soou um tanto estranho e não combinava com o que eu costumava fazer. Parecia um grito desesperado por socorro. Ou até mesmo o implorar da cura para minha solidão.
Eis que surge alguém, de certa forma, desconhecida. Por mais que seu interesse parecesse falso, suas palavras soavam com um estranho interesse. Afinal de contas, seria apenas um passeio. Mas, como parece ser praga de costume, as coisas não andaram conforme eu imaginava e por motivos variados, o passeio a dois se tornou mais um dia comum. Sem muita vida. Sem muito que dizer.
Em uma inútil tentativa de me virar sozinho, sou surpreendido por um mal que toma meu corpo. Como se já não bastasse à noite anterior ter gerado problemas ao meu psicológico, minha saúde estava sendo prejudicada, devido aos ventos e garoa tomados no dia anterior. Nessa hora eu senti raiva.
A que ponto eu chego por alguém? Que tipo de humilhação eu ainda terei de suportar? Porque ela não me enxerga?
A garota desconhecida, que aos poucos se tornara alguém bem intima a ponto de eu dizer coisas que não contaria nem para mim mesmo em outra vida, agora se tornava meu foco. Foco? Quem sabe, no sentido de buscar e proporcionar atenção. Afinal de contas, era uma bela garota de gostos semelhantes.
Eu estava surpreso com o resultado. Realmente, a tal garota me fez deixar de lado os pensamentos ruins e, por um momento, esbocei um leve sorriso com suas palavras. Será que eu me deixei levar por uma falsa paixão por todos esses meses? Ou será que aquela garota estaria se tornando a nova parte da minha história?
Independente do rumo que isso tome, tem algo que ainda precisa ser resolvido e, parece que quanto mais tempo passa, mais isso se acumula: As infinitas Perguntas.
Desabafos de um amigo, o único que consegui salvar dentre todos os outros que ele fez o favor de excluir. Prazer, garota desconhecida.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Piquenique & tal .
Um dia muito da horas prozamigos, crianças, arte, grafite, música, teatro, dança.. e um bom téras gelado.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
em letras minúsculas.
talvez ainda seja cedo, talvez ainda não esteja pronta a palavra que sou.
mas começo- de novo recomeço - expor em palavras. o que me ajuda, facilita e corrige.
talvez entre todas as direções a escolher, ainda não percebi o mais óbvio.
mas, ando entendiada de responsabilidades, de compromissos agendados, de metas cumpridas, de preocupações infinitas, de decepções superadas, da largueza para suportar dor ..descubro meu sabotador interno novamente, o mesmo que inverteu minha lista de prioridades vitais há séculos atrás. hoje, ele bloqueia curso de inglês, adia planos de viagens, intercala culpa com carência, mistura tudo ao contrário, instala lente de aumento no meu espelho externo, seduz visões primárias de todas as coisas banais, reduz amplitude do extraordinário e, principalmente, quase me convence da aptidão para a solidão.
mas tédio e inquietação juntos é paradoxo que me alerta que sou pessoa que sempre escolheu caminhos, posturas e amores. hoje mais velha e não menos jovem. quase pronta para efetivamente ser o paradoxo que sempre fui: nômade que ousou ter/ser uma linda família.
agora posso seguir todos os meus outros caminhos. vou completa.
mãe de alma, lu hiane, em letras minúsculas. mulher que me inspira.
não!
" ... e de repente passou tanta coisa pela minha memória de merda que me fez rir e sentir desgosto ao mesmo tempo, sentir nojo e cólera, saudades e tristeza. A desvalorização do sentimento ou a super valorização dos pequenos problemas faz com que as pessoas tomem decisões ora precipitadas, ora racionais, ora emocionais.. que, por algum motivo, bobo ou não, acaba por prejudicar aquilo que se diz amor, carinho, respeito. Tudo por não se ter coragem de lidar com as diferenças e aceitar, por querer bem, que pessoas, felizmente, são diferentes. Ninguém é como você sonha, ou como você deseja. Nessa hora entra a flexibilidade, disposição e todo o resto que faz fechar o que fica gostoso de sentir. Infelizmente não são todas as pessoas que conseguem lidar com isso, porque talvez não seja exatamente o que ela quer, ou o que diz sentir não é exatamente o que diz sentir.. Uma tristeza, pois a vida é assim, um ciclo, em qualquer tipo de relacionamento. É se doar."
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